Homeland e sua real ameça terrorista
A liberdade de expressão mais uma vez veio a tona e se tornou um dos assuntos mais discutidos nas últimas semanas devido ao ataque terrorista realizado à sede da revista Charlie Hebdo, na França. Muito se debateu, em todo o planeta sobre a existência ou não de limites para a criatividade e publicações. Entre certos e errados, uma semana após o ocorrido a Showtime lança a notícia que nenhum fã esperava: Homeland tomará novos rumos. David Nevins, presidente do canal, afirma que tomou essa providência por "razões criativas".
Negando qualquer tipo de censura ou medo, Nevins continuou destacando a importância que a história têm em se reinventar e permanecer relevante dentro da grade, sempre prendendo a atenção dos telespectadores. Além disso ele também defendeu a ideia de que a história não se baseia nos problemas dos EUA com o mundo muçulmano e sim no quão difícil é ser esta nação, e tomar suas decisões em pleno século XXI.
Enraizada na cultura do medo pós 11 de setembro, há quem acredite fielmente no renascimento da série que já provou ser capaz disso em sua quarta temporada, onde tomou um revés e fechou sua história em apenas um personagem principal, passando a trazer os traços não só pessoais como também psicológicos deste personagem para o restante da trama.
Com uma qualidade impecável, que já rendeu a protagonista Claire Danes dois Emmys e dois Globos de Ouro, a série teve uma grande queda de audiência em sua terceira temporada onde o público levantou entre outros fatores a repetição da temática e enredo estagnado.
O seriado foi renovado para a sua quinta temporada com 12 episódios que tem estréia prevista para a primeira semana de Outubro deste ano.
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