Documentário sobre Militância Feminina na Netflix
O documentário “She’s beautiful when she’s angry” (“Ela é bonita quando está brava”), é recém-chegado à Netflix, mas foi lançado em 2014, pela diretora Mary Dore. O longa relembra a história dos movimentos de mulheres dos Estados Unidos entre os anos de 1966 e 1971 e como eles impactam a realidade até hoje. É uma narrativa sobre o poder das mulheres e a mobilização social, contando como uma situação insustentável vivida por milhões de mulheres virou um movimento poderoso, que culminou em mudanças concretas no país e em inspiração para o mundo todo.
Vemos hoje em dia diversos problemas, e nem estamos mais na década de 60 não é mesmo? Todos os dias milhares de mulheres vão à luta em busca de seus direitos, pois poder votar não é o bastante, não se deve bater palmas para um peixe por ele conseguir nadar, precisamos de mais, e a luta continua. Hoje o Brasil vive de um enorme retrocesso, em um governo de homens brancos que não sabem lidar com as diversidades, o Ministério das Mulheres, da Igualdade Social e Direitos humanos será extinto, sem contar que hoje nenhuma mulher ministra pastas. Precisamos dar atenção ao fato de que, nós mulheres, negros e indígenas não temos representantes em nosso próprio país, precisamos portanto erguer nossa voz, afinal como mostrado no documentário podemos mudar nossa realidade.
No documentário as mulheres lutavam pelo reconhecimento de sua causa em uma época de efervescência social e pelo direito de escolha. O direito de optar viver em um casamento, trabalhar, ser mãe e cuidar do lar, tudo isso sempre foi dado como um dever feminino, quando sabemos que não é bem por aí. “O pessoal é político”, diziam elas. Outras pautas se incluem, na medida que a liberdade sexual e igualdade racial surgem para serem discutidas.
Abaixo você pode conferir o trailer do longa:
Se você se interessa pelo assunto recomendo conferir também o filme ''As Sufragistas'' de Sarah Gavron, e deixar aqui nos comentários o que achou deste documentário, e da misóginia que vivemos todos os dias.
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