Capitão América: Guerra Civil | Crítica
Depois de tanta espera e imensa expectativa, Capitão América: Guerra Civil finalmente estreou. O 13º longa do UCM fugiu de qualquer azar possível e é na opinião deste simples escritor, o melhor filme da Marvel.
Antes de mais nada, é necessário parabenizar Anthony e Joe Russo. Os diretores fizeram um excelente trabalho, acertando em cheio a mescla entre humor, tensão e combate. Cada parte flui naturalmente, ao contrário do que foi visto em Era de Ultron. Só precisam melhorar no modo como as cenas de ação são mostradas. Talvez o excesso de efeitos visuais seja o responsável por isto.
Começando pelo principal ponto negativo, temos o vilão Barão Zemo em primeiro na lista. Totalmente diferente do que estamos acostumados a ver em HQs e desenhos, Zemo (que deixou de ser barão) foi movido pela vingança a ponto de elaborar um plano para os Vingadores se destruírem (tenho a impressão de já ter visto esta ideia antes). Apesar do filme deixar um futuro melhor para ele em aberto, seria muito mais agradável o personagem ter qualquer outro nome. Apesar de ser importante para o desenvolvimento da história, seu potencial foi desperdiçado.
Diferentemente do vilão, os outros novos personagens são apresentados e utilizá-dos de forma melhor. O Homem-Aranha vivido por Tom Holland é um simples garoto, ágil e esperto, que tem Tony Stark como um de seus ídolo. Sem precisar de uma história de origem, sua colocação neste universo é precisa, assim como o Pantera Negra. Este, por sua vez, não possui o alivio cômico presente. Suas cenas são as mais pesadas, psicologicamente falando, sendo sempre tratado com o devido respeito, por ser o rei de Wakanda.
Todos os outros personagens coadjuvantes foram importantes. Apesar de querermos ver um pouco mais do Homem-Formiga ou do Gavião Arqueiro, a cena do aeroporto serviu para mostrar que eles são tão poderosos como o Homem de Ferro ou o Capitão América.
E por falar nestes dois, a relação entre eles é complexa e perfeitamente trabalhada. Mesmo com o terceiro integrante (Soldado Invernal), sendo o principal motivo para várias brigas, fica claro como os irmãos Russo tiveram o cuidado de fazer com que ninguém fosse o culpado. Entre outras palavras, ambos estavam certos e errados ao mesmo tempo.
Os atores merecem créditos por suas atuações. Robert Downey Jr. conseguiu transformar Tony Stark em um homem mais sério e sombrio. Chris Evans também não fica atrás. Sua reação ao saber da morte da Peggy foi triste e tocante simultaneamente.
Capitão América: Guerra Civil não foi um Vingadores 2,5 ou um Homem de Ferro 4. Foi sim o terceiro filme solo de Steve Rogers, finalizando de forma espetacular essa trilogia. Mesmo com tantos acontecimentos, não foi algo grandioso a ponto de afetar o futuro, mas prepara bem o terreno para Vingadores: Guerra Infinita, com algumas questões ainda em aberto. Apesar do final citar o Homem-Aranha, podemos dizer com toda a certeza: O Capitão América retornará!
Notas:
Atuações: 10
Dublagem (Brasileira): 9
Efeitos Especiais: 9
Figurino: 8
Fotografia: 8
Harmonia: 10
Roteiro: 9,5
Trilha Sonora: 9,5
3D: 9
Nota Final do Filme: 9,1
Antes de mais nada, é necessário parabenizar Anthony e Joe Russo. Os diretores fizeram um excelente trabalho, acertando em cheio a mescla entre humor, tensão e combate. Cada parte flui naturalmente, ao contrário do que foi visto em Era de Ultron. Só precisam melhorar no modo como as cenas de ação são mostradas. Talvez o excesso de efeitos visuais seja o responsável por isto.
Começando pelo principal ponto negativo, temos o vilão Barão Zemo em primeiro na lista. Totalmente diferente do que estamos acostumados a ver em HQs e desenhos, Zemo (que deixou de ser barão) foi movido pela vingança a ponto de elaborar um plano para os Vingadores se destruírem (tenho a impressão de já ter visto esta ideia antes). Apesar do filme deixar um futuro melhor para ele em aberto, seria muito mais agradável o personagem ter qualquer outro nome. Apesar de ser importante para o desenvolvimento da história, seu potencial foi desperdiçado.
Diferentemente do vilão, os outros novos personagens são apresentados e utilizá-dos de forma melhor. O Homem-Aranha vivido por Tom Holland é um simples garoto, ágil e esperto, que tem Tony Stark como um de seus ídolo. Sem precisar de uma história de origem, sua colocação neste universo é precisa, assim como o Pantera Negra. Este, por sua vez, não possui o alivio cômico presente. Suas cenas são as mais pesadas, psicologicamente falando, sendo sempre tratado com o devido respeito, por ser o rei de Wakanda.
Todos os outros personagens coadjuvantes foram importantes. Apesar de querermos ver um pouco mais do Homem-Formiga ou do Gavião Arqueiro, a cena do aeroporto serviu para mostrar que eles são tão poderosos como o Homem de Ferro ou o Capitão América.
E por falar nestes dois, a relação entre eles é complexa e perfeitamente trabalhada. Mesmo com o terceiro integrante (Soldado Invernal), sendo o principal motivo para várias brigas, fica claro como os irmãos Russo tiveram o cuidado de fazer com que ninguém fosse o culpado. Entre outras palavras, ambos estavam certos e errados ao mesmo tempo.
Os atores merecem créditos por suas atuações. Robert Downey Jr. conseguiu transformar Tony Stark em um homem mais sério e sombrio. Chris Evans também não fica atrás. Sua reação ao saber da morte da Peggy foi triste e tocante simultaneamente.
Capitão América: Guerra Civil não foi um Vingadores 2,5 ou um Homem de Ferro 4. Foi sim o terceiro filme solo de Steve Rogers, finalizando de forma espetacular essa trilogia. Mesmo com tantos acontecimentos, não foi algo grandioso a ponto de afetar o futuro, mas prepara bem o terreno para Vingadores: Guerra Infinita, com algumas questões ainda em aberto. Apesar do final citar o Homem-Aranha, podemos dizer com toda a certeza: O Capitão América retornará!
Notas:
Atuações: 10
Dublagem (Brasileira): 9
Efeitos Especiais: 9
Figurino: 8
Fotografia: 8
Harmonia: 10
Roteiro: 9,5
Trilha Sonora: 9,5
3D: 9
Nota Final do Filme: 9,1
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