Deadpool | Crítica
O filme é um enorme sucesso e você provavelmente já sabe disso. Entretanto, para os que ainda não sabem, é melhor entenderem sobre o que se trata o longa. Confira a sinopse:
A história de origem do ex-oficial das Forças Especiais transformado em mercenário Wade Wilson, que depois de se submeter a um experimento para ganhar fator de cura, adota o nome de Deadpool. Armado com as suas novas habilidades e um senso de humor negro, Deadpool vai caçar o homem que quase destruiu a sua vida.Finalmente tivemos um filme do Mercenário Tagarela da Marvel. E posso dizer, sem receio algum: Parabéns Fox. Foi a primeira adaptação realmente decente que o estúdio produziu. Depois deste filme, acho que já dá para perdoar outras besteiras que fizeram (Quarteto Fantástico, Demolidor, X-Men Origens: Wolverine).
O longa já começa com Wade vestido de Deadpool, indo atrás de Francis (Ed Skrein). Aos poucos, com flash-backs, a exemplo do que vemos nas HQs, descobrimos o seu passado, a sua vida amorosa com Vanessa (interpretada por Morena Baccarin que estava ótima no papel), seu câncer, até ganhar seus poderes, ficando extremamente "deformado". Mas, agora curado da doença, ele precisa achar o "cientista" para concertar sua pele e poder voltar para sua amada.
O filme ainda conta com as participações dos mutantes Colossus e Míssil Adolescente Megassônico, que comprovam o universo único nos filmes dos X-Mens. Até mesmo o Stan Lee fez sua participação.
A trilha sonora e os efeitos especiais são espetaculares, se levarmos o fato do baixo orçamento liberado. As cenas mais fortes impressionam. E é nesse aspecto que Deadpool se destaca. São muitos palavrões, mas que até passam despercebidos com as cenas de sexo e nudez presente em algumas cenas.
O humor negro acerto em cheio, desde o começo, com a apresentação dos atores até sua cena pós-crédito, quebrando por diversas vezes a quarta parede. Mas infelizmente focou tanto nessa parte que esqueceu de outros tópicos. Poderia ter arriscado um pouco mais no roteiro e sem dúvidas, poderia ter melhorado o final. A última cena de combate entre Deadpool e Ajax tenta ser maior do que realmente deveria ser. É algo que poderia ter sido contado de outra forma.
Mas o grande problema de Deadpool é não nos contagiar para o que vem a seguir. Isso é um problema com os filmes da Fox, eu diria. Ao sair do cinema, você comenta as piadas por alguns minutos e depois não tem mais nada para falar. Talvez seja o fato de que não teremos o anti-herói nos próximos filmes do X-Mens ou algo parecido. Talvez se estivesse no UCM, com Samuel L. Jackson aparecendo no fim, a sensação poderia ser outra.
Deadpool já é a maior estreia de um filme com censura 18 anos nos EUA, chegando aproximadamente a um total de US$ 130 milhões neste fim de semana. O filme fica no top 10 das bilheterias de estreia de filmes baseados em quadrinhos e se torna a maior bilheteria de estreia de um filme com censura 18 anos de todos os tempos. Ou seja, o filme deve se pagar já no primeiro final de semana, já que o orçamento foi de US$ 58 milhões.
Em resumo, temos que agradecer a Ryan Reynolds, sem ele Deadpool nunca teria se tornado realidade. Já pode ser considerado um dos melhores filmes de super-heróis. Iria mais além. Dá mesma forma que Robert Downey Jr. é o Homem de Ferro e Hugh Jackman é o Wolverine, Ryan Reynolds é o Deadpool!
Roteiro: 7
Trilha Sonora: 10
Fotografia: 9
Efeitos Especiais: 9,8
Figurino: 8
Harmonia: 7,6
Atuações: 9,5
3D: Não possui versão.
Nota Final do Filme: 8,7
Trilha Sonora: 10
Fotografia: 9
Efeitos Especiais: 9,8
Figurino: 8
Harmonia: 7,6
Atuações: 9,5
3D: Não possui versão.
Nota Final do Filme: 8,7
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